INTRODUÇÃO
A Parrot é uma empresa francesa especializada em produtos de tecnologia para o uso com smartphones, e fabrica desde drones aéreos e terrestres até sensores para vasos de planta, passando por uma extensa linha de kits hands-free para carros (tenho um!). Em 2012, a marca lançou um headphone com uma série de soluções inovadoras desenhado pelo lendário designer Philipe Starck, o Zik. Ainda me lembro de vê-lo à venda em vários aeroportos, mas ele nunca me despertou muita curiosidade.
O motivo, em suma, é que fones Bluetooth não são uma boa ideia. Além disso, o Zik não era um fone muito barato, custando 399 dólares, o mesmo que um Sennheiser HD600. Mas ele fazia com que o alemão parecesse um produto de 1950: o Parrot era, possivelmente, o fone mais avançado já produzido até então.
FUNCIONALIDADE
Zik
Afinal, ele não é apenas um fone Bluetooth: toda a superfície do lado direito do fone é um touchpad por onde se pode controlar o volume (deslizando o dedo para cima ou para baixo), avançar ou retroceder a faixa (de um lado para o outro), tocar e pausar (com um leve toque). Essa solução funciona muito bem e é incrivelmente conveniente.
O Zik possui quatro microfones, usados tanto para o circuito de cancelamento ativo de ruídos quanto para que ele se comporte como um headset, podendo ser usado para ligações. Na almofada direita, há também um sensor que identifica, durante ligações, que sua mandíbula está se movendo e faz com que o microfone se concentre em vozes. Inclusive, quando ele está pareado a um smartphone e uma ligação é recebida, a música é automaticamente pausada e você pode atender a ligação pelo Zik tocando no touchpad. Sempre que usei essa função a qualidade foi razoável, tanto para mim quanto para quem estava me ligando, e nesse caso a função de aumentar ou diminuir o volume para a conversa continua funcionando. O fone também possui um sensor nas almofadas que identifica quando ele está sendo vestido. Basta retirá-los dos ouvidos que a música também é automaticamente pausada.
A função de cancelamento ativo de ruídos, a equalização e o efeito Concert Hall são ativados e ajustados por meio de um aplicativo para Android, iOS e Windows (que também indica o nível da bateria do fone e serve para atualizar seu firmware), uma solução boa mas que tem seus defeitos. Afinal, não há excesso de botões no fone e a quantidade de ajustes que pode ser feita é maior, mas há a necessidade de usá-lo com um celular para isso. Em compensação, as configurações ficam guardadas no fone, então é possível usá-lo com fios ligado a uma saída de som comum e ainda assim manter os efeitos ativados no último uso – só o touchpad que, obviamente, não vai funcionar.
O cancelamento ativo de ruídos funciona extremamente bem, e parece de fato eliminar ruídos de baixa frequência. Faz algum tempo desde que escutei algum fone QuietComfort da Bose, mas pelo que me lembro o Zik não fica atrás.
O equalizador pode ser personalizado a gosto e possui 7 bandas (45Hz, 80Hz, 160Hz, 2.3kHz, 5.6kHz, 10kHz e 15kHz) e cada uma pode variar de -12dB até +12dB de intensidade. Há também algumas opções pré-definidas além de uma feita por Lou Reed. Já o efeito Concert Hall é basicamente um controle de reverberação que permite que se escolha entre um quarto silencioso, uma sala de estar, um clube de jazz ou uma sala de concertos, além do ângulo dos alto-falantes, que vão desde 30º até 180º.
Gosto do equalizador (não uso em meus outros fones porque meu objetivo costuma ser fidelidade, mas já que ignorei meu lado audiófilo e estou com um fone Bluetooth… “quem está na chuva é para se molhar”, não é?), e o considero efetivo, mas vejo o efeito Concert Hall como algo meio inútil. Não sei por que motivo eu gostaria de adicionar reverberações ao que escuto, e apesar de a angulação dos falantes até ser capaz de criar um forte efeito de crossfeed que de fato parece tirar o som da cabeça e projetá-lo para frente do ouvinte, há a clara sensação de processamento extremo, o que não é muito do meu agrado.
A bateria é removível e pode ser comprada separadamente por aproximadamente 25 dólares, o que é interessante visto que duração de bateria não é um forte do fone: com todos os efeitos ativados, inclusive o Bluetooth, ela dura entre 5 e 6 horas. Usando apenas a conexão sem fio, o tempo salta para 8 horas aproximadamente, e usando o fone sem fio porém ligado, ou seja, usando apenas o DSP comum, é possível chegar às 20 horas. Ele também pode ser usado no modo totalmente passivo, mas não recomendo. Mais na seção Som.
Zik 2.0
O Zik 2.0 é uma nova versão do fone original, e além de alterações físicas, traz novas funções além das já existentes no Zik.
Em primeiro lugar, foram adicionados outros gestos para o comportamento com ligações. No fone original, a única possibilidade, além do ajuste de volume, era tocar no cup direito para atender uma ligação. No 2.0, além disso, é possível tocar e segurar no local para ativar o comando de voz do celular e fazer uma ligação e rejeitar uma chamada tocando e segurando o cup. Além disso, quando ligações são recebidas, ele fala quem é que está ligando. É possível escolher diversas línguas para essa função, e o Português (embora de Portugal) está disponível.
Outra questão é que, agora, a conexão Bluetooth é automática. Basta ter a função ativada no celular e ligar o fone que a conexão é automática. Não só isso: se você colocá-lo no ouvido e der um toque no touchpad, ele abre sozinho no celular o último aplicativo de música usado tocando a música que você estava ouvindo. Durante essa avaliação eu estava com o fone no ouvido sem tocar nada e sem saber que ele estava ligado, para avaliar o conforto, e quando começou a tocar uma música de repente demorei um bom tempo para entender o que estava acontecendo.
O aplicativo (que é diferente do Audio Suite usado para o Zik original) é muito mais completo, e continua sendo a forma como o fone é controlado. A seção de cancelamento ativo de ruídos inclui um decibelímetro, que mostra a intensidade do volume do ambiente e o quanto o Zik 2.0 está interferindo. Passivamente o fone isola 10dB e ligando o circuito ativo é possível chegar a -30dB em relação ao ruído externo. Assim como no Zik, os resultados do cancelamento são excelentes. Cheguei a usar o fone numa viagem de avião e os ruídos de baixa frequência naturais de aeronaves pareceram sumir.
Há também o que a marca chama de Street Mode, que ativa os microfones e faz com que ruídos do ambiente sejam ouvidos mesmo com o fone sendo usado, anulando o isolamento acústico. É uma solução que funciona bem e me parece útil para aqueles que não gostam de ficar isolados do mundo ao redor.
A equalização, além de contar com posições pré-definidas, agora não é mais limitada a bandas específicas: é totalmente paramétrica e controlada por meio de um gráfico que possui cinco pontos que podem ser arrastados para qualquer ponto entre 20Hz e 20kHz e variando de -12dB até +12dB de intensidade. Assim, é possível fazer desenhos complexos no gráfico e ter uma resposta condizente do fone. É uma função muito interessante, e que gostei bastante por motivos que explicarei mais adiante.
Outra grande mudança do aplicativo é a introdução de funções sociais. É possível criar vários presets pessoais, usando configurações de cancelamento de ruídos, equalização e efeito Concert Hall (que me pareceu inalterado em relação ao Zik original), que podem não só serem ativados ou ignorados em músicas específicas como também compartilhados com outros usuários dentro do aplicativo. Além disso, a Parrot deu muito mais destaque às pré-definições de artistas. No Zik havia apenas o Lou Reed, mas no Zik 2.0 há uma série de outros músicos que são adicionados periodicamente.
Por último, há uma função muito interessante, o Modo Avião. Ele basicamente desliga todas as funções do Zik 2.0, inclusive o Bluetooth, deixando ligado apenas o DSP e o cancelamento ativo de ruídos, para maximizar a duração da bateria, que pode exceder as 20 horas.
ASPECTOS FÍSICOS
Tanto o Zik quanto o Zik 2.0 são, na minha opinião, fones muito elegantes e de qualidade perceptível. Ambos são circunaurais, apesar de relativamente pequenos, e estão disponíveis em várias cores: o Zik pode ser preto com metais prateados ou pretos e branco com metais dourados ou em bronze; já o Zik 2.0 está disponível em preto, branco, azul, laranja, amarelo e bege, todos com metais prateados.
Por falar em metais, essa talvez seja, esteticamente, a parte mais interessante desses Parrots. A haste que conecta os cups ao arco (além de alguns outros detalhes) é feita de metal injetado, o que significa que o designer Starck pôde criar uma forma que provavelmente não poderia ser feita num processo de usinagem com resistência suficiente. Além disso, o acabamento resultante, mais fosco, é muito atraente. O arco é bem maleável e revestido de courino em ambos os fones, apesar de no Zik 2.0 haver mais acolchoamento.
Já os cups em si são de plástico fosco no Zik e de courino no Zik 2.0. Este possui uma estética um pouco mais amigável porém igualmente elegante, enquanto aquele é um pouco mais sisudo e clássico, com algumas linhas mais retas, apesar de ainda manter motivos orgânicos. O Zik que está comigo, gentilmente cedido pelo Filipe Nogueira, já tem algum tempo de uso e possui diversos arranhões na parte externa dos cups, além de algumas marcas de digitais. Meu Zik 2.0 ainda está novo, mas presumo que, por ser de courino, não deva haver grandes melhorias em termos de resistência a arranhões. Em ambos, a parte externa do cup esquerdo é na realidade uma tampa presa por ímas, que se retirada revela a bateria.
Uma reclamação: o courino que reveste o touchpad do Zik 2.0 parece ter feito com que ele seja menos sensível ao toque. Com o Zik, basta arrastar o dedo levemente que ele entende o comando prontamente. No entanto, no Zik 2.0, o toque precisa ser mais forte e preciso para que ele entenda. Esse me parece ser um caso em que a estética veio primeiro, e a funcionalidade ficou um pouco em segundo plano. Usar os controles do fone mais novo não é uma experiência tão fluida quanto a de seu antecessor.
As almofadas são de courino nos dois fones, mas no Zik elas são um pouco mais macias e têm a aparência de ser um courino de melhor qualidade. Além disso, o fone original tem uma enorme vantagem: apesar de ambos possuírem sensores nas almofadas, somente no Zik elas são substituíveis. Não é um processo particularmente fácil porque os sensores precisam ser transferidos para as novas, mas é possível e um par custa apenas 30 dólares. No Zik 2.0, provavelmente por questões estéticas, elas fazem parte dos cups e não têm como ser retiradas. Esse em minha opinião é um problema sério, visto que o fone passa a ter validade.
Existem outros dois problemas notáveis nos Ziks: primeiro, a duração da bateria não é um forte dos fones (alguns concorrentes com baterias AAA duram 20 horas, enquanto os Parrots só chegam a essa duração com boa parte dos efeitos, inclusive o Bluetooth, desligados), e eles não incluem carregadores de tomada, apenas um cabo USB. Ou seja, só é possível carregar a bateria no próprio fone, a menos que se compre um carregador à parte, que inclusive nem é produzido pela marca. E o pior: imagino que muitas pessoas vão ter problemas precoces com a bateria carregando-a com o carregador do celular, já que no Zik a corrente máxima para carregamento é 400mA e no Zik 2.0 é 830mA e carregadores atuais fornecem entre 1.5A e 2A. Tenho um carregador micro-USB bem antigo que só fornece 750mA que uso para o Zik 2.0, mas o Zik original, só no computador.
O segundo problema é que esses fones (de 400 dólares) incluem apenas uma bolsa de tecido para transporte, e se você quiser uma case real, rígida, para eles, vai ter que desembolsar mais 45 dólares. Além da bolsa, estão inclusos no pacote um cabo P2-P2 para conectar o fone por fio a qualquer fonte e um cabo USB para carregamento, ambos revestidos de tecido. No Zik os cabos são pretos e no Zik 2.0 são prateados.
Agora, voltando aos elogios: ambos os fones são consideravelmente confortáveis. Não há muita pressão lateral, e o encaixe em meus ouvidos é excelente. Prefiro as almofadas do Zik, mas as do Zik 2.0 também são boas. O 2.0, aliás, é mais leve, o que é bom visto que o Zik é um pouco pesado. Mas em termos de pressão superior, os dois me incomodam um pouco depois de um tempo porque a pressão é muito centralizada numa pequena área da cabeça, já que o arco é fino.
O SOM
Antes de tudo, uma observação, que vale tanto para o Zik quanto para o Zik 2.0. Esses dois fones precisam ser ouvidos quando ligados. Quando testei o Logitech UE6000 vi que a marca usou bons falantes bem implementados, e quando o circuito de cancelamento ativo de ruídos era ativado, havia um filtro que incrementava os graves e os agudos. Consequentemente, o fone era muito bom desligado, e ao ligá-lo, tínhamos uma outra pegada.
Com os Parrots, a situação é outra. Pelo que parece, a sonoridade dos fones foi moldada inteiramente usando o DSP (digital signal processor – efeitos digitais, basicamente), sem um projeto acústico desenvolvido. O desempenho totalmente passivo dos fones, ou seja, quando desligados e conectados via cabo a alguma fonte é atroz, muito pior do que qualquer fone minimamente decente de 100 reais. O som é excessivamente médio, com essa região exageradamente anasalada e apresentado reflexões de gabinete evidentes.
É apenas uma escolha, que não é necessariamente ruim. Já que os fones são Bluetooth, há a necessidade de haver um DAC e um amplificador internos, e por isso um DSP é uma adição muito fácil. Então essa foi a forma que a marca escolheu para chegar à sonoridade desejada. O problema é que você realmente não vai querer ficar sem bateria.
Dito isso, gostei muito do Zik original quando o ouvi pela primeira vez, e cheguei a escrever sobre a experiência. Trata-se de um fone com uma sonoridade mais hi-fi, por assim dizer. Ou seja, não é um fone audiófilo mas, crucialmente, não tem pretensões de ser. Ele é relativamente escuro, com graves algo elevados, mas no final das contas é uma daquelas sonoridades que nos fazem esquecer o lado audiófilo e simplesmente aproveitar uma apresentação suave e prazeirosa, que tonalmente me lembra muito o Sennheiser HD650, mas menos transparente e natural e com mais graves, com uma quantidade semelhante à do Audio-Technica ATH-M50.
Os graves não são exatamente neutros, mas não acho que sejam exageradamente fortes. Apesar de o som ser um pouco pesado e massudo, não sinto qualquer interferência nas outras regiões do espectro. Gosto muito do peso adicionado, principalmente quando estou na rua. São graves relativamente lentos, mas que compõem muito bem a personalidade mais relaxante do Zik.
Isso não significa, porém, que ele não se dê bem quando mais energia é requisitada. Afinal, os graves são fortes, e ouvindo a Ghosts ’n’ Stuff do deadmau5 isso fica evidente. Há bastante peso nas baixas frequências e o resultado é excelente. Mas basta trocar para a Where Or When da Diana Krall que o outro lado do Zik aparece, com uma apresentação bastante romântica e eufônica, apesar de inegavelmente pesada. A extensão é excelente.
Essa apresentação continua presente nos médios. Essa região é um pouquinho recuada em relação aos graves, mas é muito bem apresentada. Não é um exemplo de neutralidade e tem alguma coloração de fone fechado (apesar de leve), além de ser escura, mas é muito agradável e competente e relativamente transparente.
Também gosto dos agudos, porque em termos de presença eles estão muito próximos do que considero ideal. Parecem fazer parte do espectro, sem estar em destaque ou recuo excessivo. Há brilho apenas quando ele é requisitado. Em compensação, essa é a região onde mais sinto falta de articulação. Pratos de bateria estão ali, mas não há tanta definição. Eles se misturam um pouco e não têm a tridimensionalidade do que ouço com o HD650, por exemplo. Em termos de timbre, eles também não são exatamente naturais.
O Zik 2.0 me parece o Zik original com os médios e agudos levantados. Ou seja, me soa muito menos escuro e mais transparente.
Os graves ainda são presentes, apesar de mais comedidos e secos, mas tanto os médios quanto os agudos parecem assumir a linha de frente. Inclusive, os médios possuem menor coloração de fone fechado e são, consequentemente mais naturais. Os agudos também me parecem mais desenvoltos, transparentes e orgânicos. É a região onde noto as melhorias mais evidentes.
O resultado é um fone consideravelmente mais refinado e natural, sendo consequentemente o que eu chamaria de um fone melhor, principalmente quando analisado por padrões audiófilos.
No entanto… não é o que prefiro. A questão é que essas melhorias deixaram o fone mais natural, porém menos eufônico. Ele ainda possui uma apresentação muito prazerosa, mas é menos musical que o Zik. É algo como o HD600 versus o HD650. O HD600 é mais neutro e natural, mas a quantidade de audiófilos que prefere o HD650 a ele é vasta. Para o meu gosto pessoal, é o que acontece aqui.
Vale lembrar, porém, que ambos os fones são altamente customizáveis (principalmente o Zik 2.0) em termos de equalização, e por isso, até certo ponto, é possível alterar a sonoridade dos dois a gosto. Por exemplo, consigo trazer os médios e os agudos do Zik 2.0 para níveis próximos aos do Zik, fazendo com que ele se torne, justamente, mais eufônico e musical. Aliás, para deixar claro, ele já é, mas menos que seu antecessor. E o Zik, mesmo sendo um pouco menos flexível, pode se tornar mais aberto e transparente com o deslizar dos dedos no smartphone.
Ambos respondem muito bem à equalização. Como disse no início da avaliação, geralmente não sou adepto da equalização, mas já que estou usando fones Bluetooth, prefiro colocar o pé na jaca e usar todos os artifícios que posso. Gosto muito do resultado. Afinal, basta lembrar que esses dois fones, dos quais tanto gosto, só soam como soam por causa da eletrônica. O uso passivo mostra o quanto os falantes, sozinhos, são fracos. Então, por que não usar essa eletrônica para deixá-lo um pouquinho mais próximo do nosso gosto? Com os Parrots, isso é possível. Não gosto de fazer alterações muito profundas, mas tirar um pouquinho de agudos daqui e aumentar um pouco dos médios dali não faz mal a ninguém.
CONCLUSÕES
Os Parrots Zik e Zik 2.0 não são fones perfeitos ou fones exatamente audiófilos. Fora raríssimas exceções, como aparentemente o Sennheiser RS180, não parece ser possível construir fones sem fio do nível dos melhores fones com fios. E, numa mesma faixa de preço, geralmente estes são consideravelmente melhores que aqueles.
Ambos os Parrots custam 400 dólares, valor com o qual é possível contemplar opções consideravelmente melhores, como Sennheiser HD650 e HD600, AKG K702 e Q701 e, se ficarmos nos portáteis, até mesmo in-ears personalizados de entrada, como o JH Audio JH5 Pro.
Mas a questão desses dois fones é que eles, na minha opinião, não são apenas fones, são gadgets com diversas funcionalidades. Ficar livre de fios é muito bom, e as inúmeras possibilidades de personalização são excelentes. E em termos de som, mesmo não sendo referências audiófilas, são muito musicais e prazerosos.
Além disso, são confortáveis, bonitos, servem para atender e fazer ligações e, crucialmente, são absurdamente convenientes. Usá-los com um smartphone e o Spotify me mostrou uma nova forma de ouvir música. Pode não ser tão séria quanto sentar num computador ao lado de um HeadAmp GS-X empurrando um HD800 ou imersiva quanto um FiiO X5 aliado a um HeadAmp Pico Slim empurrando um JH Audio Roxanne, mas é relaxante e simplesmente deliciosa.
Parrot Zik – R$1.990,00/US$399,00
- Driver dinâmico único
- Impedância (1kHz): 32 ohms
- Resposta de Frequências: 10Hz – 20kHz
- Conectividade: P2, Bluetooth 2.1 e NFC
- Duração da bateria: entre 5 e 20 horas
Parrot Zik 2.0 – US$399,00
- Driver dinâmico único
- Impedância (1kHz): 32 ohms
- Resposta de Frequências: 20Hz – 22kHz
- Conectividade: P2, Bluetooth 3.0 e NFC
- Duração da bateria: entre 6 e 20 horas
Equipamentos Associados:
Portátil: Sony Xperia Z2, iPhone 5S, iPod Classic, FiiO X5, HeadAmp Pico Slim
Mesa: Mac Pro, Yulong D100, HeadAmp GS-X