INTRODUÇÃO
Essa deve ser a avaliação mais longa que já escrevi – em compensação, é a mais honesta. O AKG K1000 é um fone que ainda me divide, e vou dizer muita coisa que vai assustar alguns – mas esse texto é realmente sincero e só vai refletir a confusão do que sinto em relação a ele.
O AKG K1000
Um dos métodos que o nosso cérebro usa pra definir a origem de um som é através de uma triangulação – dá para entender fazendo um paralelo com a visão: o que chega a um olho também chega ao outro, mas num ângulo diferente – e o cérebro usa o cruzamento desses pontos de vista pra definir a posição de alguma coisa. O mesmo método é usado com os ouvidos, o que chega num chega no outro, mas com variações (simplificando, o sinal que chega ao ouvido mais distante é atenuado, atrasado e tem variações de fase), que são usadas pra calcular a posição do emissor do som. Daí vem a sensação de palco sonoro. Quando ouvimos um bom set high-end de caixas de som com gravações de referência, é possível “enxergar” um palco sonoro formado na sua frente, com os instrumentos ocupando seus respectivos espaços. É uma experiência incrível – as caixas parecem desaparecer.
Em fones de ouvido, a situação é diferente. O que acontece é que o posicionamento dos drivers é muito artificial em relação a fontes “reais” de som. Essas fontes normalmente vêm da nossa frente e os falantes de fones estão nos lados. Tanto o atraso quanto a variação de fase são perdidos. Por mais que a música abuse do estéreo, os sons parecem acontecer dentro da nossa cabeça, se limitando a vir da esquerda, do centro e da direita. Além disso, existe o fato de que tudo o que ouvimos sofre influência direta das reflexões causadas pela pina, a parte externa das nossas orelhas. Essas reflexões são únicas, e, novamente, o posicionamento artificial dos falantes de fones de ouvido causa uma interação com a pina muito diferente das fontes reais.
O que acontece é que a imagem da música produzida por fones de ouvidos comuns é muito diferente da realidade geralmente limitada à nossa cabeça (daí o termo headstage ao invés de soundstage), e caixas de som chegam muito mais perto.
A AKG quis criar um novo conceito para resolver essas anomalias. Daí surgiu o AKG K1000. Ele é, basicamente, um par de pequenas caixas de som abertas suspensas na frente dos nossos ouvidos. O arco do fone atua somente como um suporte para elas. Esse posicionamento é a chave: como os falantes não fazem uma moldura fechada ao redor dos nossos ouvidos e como eles são posicionados à frente deles, o atraso e a variação de fase dos sons é mantida – obviamente numa menor quantidade que as de fontes reais de sons –, e as reflexões na pina são mais verossímeis. O resultado é um palco sonoro completamente diferente de qualquer outro fone de ouvido: ele lembra muito mais um par de monitores near-field.
O K1000 sem dúvida alcançou muitos dos objetivos de seus criadores, mas a um preço: nenhum fone dinâmico já produzido precisa de tanta potência. O Hifiman HE6 é o único que se aproxima dos requisitos do austríaco. A sensibilidade é assustadora – 74dB/1mW – e, por isso, ele precisa de pelo menos 1W em 120 ohms, ou seja, 8W em 8 ohms. Para um fone de ouvido, essa é uma quantidade monstruosa de potência. Por isso, ele normalmente precisa de um amplificador de caixas de som, já que pouquíssimos amplificadores de fones são capazes de prover o K1000 com a potência que ele necessita. Consequentemente, ele não é terminado num conector P10, e sim num XLR de 4 pinos. Vem, também, com um adaptador que permite conectá-lo diretamente a terminais de caixas de som.
ASPECTOS FÍSICOS
Fisicamente, o K1000 segue a regra da forma que segue a função. Nada a mais, nada a menos. São literalmente dois falantes suspensos por um arco, e envoltos por uma grade. Ele possui três ajustes: o ângulo dos
falantes, a regulagem das almofadas que o prendem às laterais da cabeça e o headband, que é preso com um elástico e se ajusta à cabeça do ouvinte.
O visual reflete a sua época: 1980, the decade that taste forgot (a época que o bom-gosto esqueceu). Portanto, é um dos fones mais feios que já vi. O conforto também não é dos melhores, já que as almofadas laterais exercem mais pressão do que eu gostaria, e ele não é exatamente leve.
Ele vem com um informativo manual, contendo toda a história de seu desenvolvimento assim como o embasamento teórico dele, uma caixa de madeira e um adaptador para que ele seja ligado a amplificadores de caixas de som.
O SOM
Nota: existem duas versões do K1000. As mais antigas, com o número de série até aproximadamente 05xxx, são as consideradas bass-heavy e amplamente vistas como as melhores. As mais novas tinham uma quantidade menor de graves. Essa unidade é das mais antigas.
É muito fácil se encantar com o que se ouve na primeira vez que colocamos o K1000. Comigo foi assim. O problema, para mim, foi manter esse encantamento. Esse fone possui algumas particularidades que me impediam de apreciar inteiramente a sua performance. Apesar de ele soar particularmente neutro, sua neutralidade não era, pelo menos para mim, inteiramente desejável. Apesar do AKG ser conhecido por ser um fone difícil de ter sinergia com equipamentos, acho que meu nível de “desgosto” em alguns momentos ia além disso. Por mais que ele fizesse certas coisas incrivelmente bem, no final das contas alguns defeitos não tornavam possível que eu aproveitasse plenamente o que estava ouvindo. Acredito que para boa parte das pessoas esse não seria o caso – a sinergia seria sim difícil, mas não tão difícil quanto foi para mim. Posso dizer que em muitos momentos eu não gostei (e não gosto) desse fone.
O que vou falar agora vai assustar muita gente: o problema é que o som do K1000 é cru, duro, agressivo, não refinado e forward. Não se enganem: esse fone é capaz de proporcionar uma experiência incrível, não é à toa que é considerado um dos melhores fones de ouvido já fabricados. O problema é que não é com qualquer estilo de música e é difícil chegar lá. A jornada até achar algum amplificador que realmente me agradasse com esse fone foi longa, e mesmo com o melhor que já pude ouvir, o AKG ainda falha em me encantar em diversos momentos. Algumas falhas ainda são, para os meus ouvidos, significativas.
Por incrível que possa parecer, os graves são a parte menos complicada dele. O diafragma que a fábrica austríaca conseguiu desenvolver possui uma excursão enorme, o que permite que um bom nível de graves chegue ao ouvinte – e com muito impacto. Não é um grave de tremer a cabeça, longe disso, mas é mais forte que, por exemplo, o do K701. Ele é muitíssimo bem integrado no espectro de frequências e, mesmo não sendo um exemplo em textura, é rápido e bem resolvido. Por isso, surpreendentemente ele se sai muito bem com pop, música eletrônica e até hip-hop. Não achem que ele vai produzir graves como um fone fechado – definitivamente não há como isso acontecer –, mas ao mesmo tempo, seu rendimento nessa gama de frequência é muito diferente do que seu design nos faz crer.
Porém, obviamente, existe um ponto em que ele sofre: extensão. Normalmente o roll-off nos graves é gradativo e segue uma atenuação suave conforme a frequência desce. No K1000, esse roll-off é muito mais abrupto. Abaixo de 30Hz, desista! Poucas músicas descem tanto, mas nas que descem, sim, você vai perder parte da música. Mas é um preço a se pagar pelas vantagens únicas desse fone, e definitivamente não é algo que me incomoda.
Os médios são, para mim, o maior impasse na apreciação do AKG. O problema é que, como já foi dito, eles são naturalmente mais para frente do que eu gostaria. É algo como o Shure SE530, mas com mais agudos. Se fosse só isso, não haveria problema, visto que eu gostava muito do SE530 e reclamava justamente da falta de agudos. A questão é que, além de os médios estarem para frente, eles de alguma forma soam duros e não refinados com boa parte dos amplificadores que usei. É uma sensação estranha que nunca ouvi antes, e se manifesta com uma agressividade acentuada. Ouvir alguns rocks mais pesados, por exemplo, pode incomodar bastante, algo que não acontecia com o Shure – muito pelo contrário, aliás. Os graves, rápidos e secos, não são o suficiente para criar uma percepção de “amaciamento” dos médios, o que com alguns fones acontece.
Com o JVC A-S5, que naturalmente possui médios mais felizes, o resultado é muito ruim. Falta total de refinamento e uma dureza de doer a alma. Obviamente nesse caso é também um problema sério de sinergia, não sendo culpa do K1000. O Little Dot MKVI com upgrade de válvulas tocava consideravelmente melhor, mas ainda sim mantinha essa dureza nos médios que tanto me incomoda. Quem ajudou muito é o Meier Audio Eartube, com sua sonoridade decididamente romântica, doce e macia – foi ele quem chegou mais perto de domar o AKG. Quando aliado ao DAC Electrocompaniet ECD-1 (também mais quente), é capaz de fazer esse fone cantar. Mas comparados aos do Stax, JH13Pro e K702, os médios do K1000 são consideravelmente forward, e não apresentam a doçura que os outros fones podem ter, mesmo com o Meier. Em alguns estilos musicais essa característica pode ser bem-vinda, mas eu prefiro apresentações mais quentes, e aí é difícil fazer o AKG tocar como eu gosto.
Os agudos e médio-agudos também são um pouco estranhos. O problema é que em todos os fones que já ouvi, parece haver um pequeno incremento nos agudos, o que proporciona um certo brilho a mais e os destaca em relação ao resto das frequências. No K1000 isso não parece existir, então os agudos, apesar de em algumas situações serem ríspidos, soam demasiadamente como uma extensão dos médios e não parecem ter seu próprio espaço no espectro. É como se eles entrassem nos médios, e não existe aquela sensação comum de brilho que outros fones proporcionam. Não sei se encaro isso como um defeito ou como uma qualidade. Entendo de certa forma como uma neutralidade extrema, mas podendo ouví-la, não sei se é o que desejo.
Não é que os agudos sejam ruins – em muitas situações são fantásticos, mas são diferentes de qualquer outro fone que eu já tenha ouvido. A sensação é essa: não parece haver um espaço tão definido para os agudos.
Com o Eartube essa situação se agrava um pouco porque ele possui os agudos naturalmente mais “escondidos”, o que amplia esse “defeito” no AKG mas é um preço a se pagar pela melhor performance na região média – além disso, com esse amplificador, os agudos não apresentam qualquer resquício de agressividade.
É difícil explicar a sonoridade geral desse fone, mas uma analogia estranha que sempre me vem à cabeça é a de um baixo acústico: ele soa cru e duro, e em certos casos podem ser exatamente o que se quer, mas em outros não. Por exemplo, com músicas acústicas, essa dureza de que tanto reclamo pode ser muito bem vinda porque estranhamente aumenta essa sensação de realismo. Perde-se maciez e ganha-se verossimilhança. Folk e música erudita são gêneros que fazem o K1000 se destacar.
Mas o que torna esse fone realmente especial e ainda me fazem querer mantê-lo em minha coleção é seu palco sonoro. Ele é de fato completamente diferente de qualquer coisa que eu já tenha ouvido, e é capaz de criar uma experiência realmente imersiva mas ainda assim mais realista do que a que outros fones criam. É como se houvesse um pequeno palco à frente da sua cabeça. A experiência é muito mais próxima da de caixas de som do que da de fones de ouvido. Parece muito com monitores near-field. Alguns o criticam dizendo que é um fone indeciso – se o ouvinte quer caixas ouve caixas, e se quer fones ouve fones, e não há espaço para o K1000. Mas, para quem quer um meio termo – ou ainda, para quem não pode ter caixas mas não se acostuma com fones, ele pode ser a solução perfeita.
Músicas mais leves são fenomenais, porque o AKG consegue renderizá-las de um jeito único e encantador. Pequenos grupos acústicos, como Kings of Convenience, Joanna Newsom, Sufjan Stevens e Martha Tilston foram feitos para ser ouvidos com o K1000, já que não se importam com um boost (e com a dureza) nos médios. Não há nada igual ao que esse fone faz. Música erudita é um gênero em que ele é particularmente habilidoso, sendo capaz de tornar a 7ª sinfonia de Sibelius mais envolvente do que nunca. Esse palco criado se estende ao redor do ouvinte com uma definição incrível. Não é uma definição tão difusa quanto a de fones comuns, é algo de certa forma mais intimista e mais palpável. Em gravações binaurais o efeito é particularmente impressionante – pena não ser um formato comum. De toda forma, a conexão emocional com a música proporcionada pela junção do intimismo dos fones com o realismo das caixas de som é absurda.
Curiosamente, apesar da experiência assustadoramente espacial, o AKG não possui uma separação instrumental das melhores. O problema é que ele parece se confundir com passagens mais complexas, o que é muito curioso mas não me incomoda, já que praticamente só o ouço com gêneros mais calmos – onde esse tipo de confusão não é crítica. Mas, é importante dizer que, caso alguém não se incomode tanto com o equilíbrio tonal desse fone e o ouça com mais gêneros, é possível que essa característica seja mais evidente. O Stax SR-007 e fones mais modernos, como JH13Pro e Sennheiser HD800 são muito mais bem resolvidos nesse quesito.
Alguns não são, no entanto, em transparência e velocidade. O AKG K1000 possui um diafragma incrivelmente rápido e transparente. O nível alcançado de micro-detalhes é nada menos que impressionante, quanto mais se levarmos em consideração que estamos falando de um fone totalmente aberto e com os agudos comparativamente calmos. Definitivamente não é o que se espera. Já a velocidade não é tão chocante porque, acho, a enorme excursão necessária para esse falante exige uma grande velocidade.
CONCLUSÕES
Estou hesitante em chamar esse capítulo de conclusão e acho que devo desculpas ao leitor, porque não estou lá muito satisfeito com o que escrevi e temo que não esclareça muita coisa a respeito do K1000 – acho inclusive que posso passar uma impressão errada, dando a impressão de que estou falando de um fone ruim. Acabou se tornando mais um desabafo do que uma avaliação em si.
A grande questão é que esse review só externa a confusão do que sinto em relação a esse AKG, e o desgosto que tenho pelo fato de que ele consegue me deixar muito chateado em alguns momentos mas, com a música e com o sistema certos, é nada menos que fenomenal.
Acho que sou uma exceção já que é muito comum rasgar elogios ao K1000, e nunca vi críticas tão veementes a respeito do seu equilíbrio tonal. Talvez eu simplesmente não goste tanto assim dele, porque apresentações mais calmas nos médios (como a de todos os outros fones que já ouvi exceto pelo SE530) me agradam mais. Sei também que não é um problema no meu par especificamente porque já pude ouvir outro, que soava exatamente igual.
Amo o K1000 e o odeio. Com um sistema com pouca sinergia o resultado fica muito aquém do que eu gostaria, porque suas virtudes não são o suficiente para tirar a minha atenção das falhas. Mas, com algo que resolva seus problemas – como o Meier Eartube e Electrocompaniet ECD-1 –, e com as músicas certas, esse fone consegue criar uma experiência realmente sublime.
Tenho certeza de que, mais do que nunca, muito do que escrevi é puramente uma questão de gosto pessoal. É sim possível que o equilíbrio tonal do AKG K1000 esteja mais perto da perfeição do que os outros fones que conheço, visto que ele não é considerado um dos melhores fones já fabricados por poucos. Acontece que, após esse meu tempo de estrada relativamente curto, priorizo uma certa eufonia na sonoridade dos fones, e essa eufonia não é tão facilmente encontrada no fone em questão. Fico me perguntando se esses médios para frente não são mais próximos da realidade, e em alguns momentos acredito que sejam. O problema é que eu descobri que essa aparente neutralidade não é exatamente o que eu busco.
Para muitas pessoas, é certo que o K1000 vai ser um fone absolutamente perfeito – não tenho dúvidas. Apesar de ser difícil obter uma boa sinergia com ele (senti essa dificuldade na pele, quase chegando a desistir do fone), quando ela é obtida, as habilidades incríveis do AKG são realmente únicas e criam algo de cair o queixo. São esses momentos que me fazem manter esse fone. Apesar de, como ficou claro, eu ter sentimentos muito misturados com relação a ele, e em alguns momentos – não tenho medo de dizer – eu definitivamente não gostar do que ouço, sei que o que ele faz de melhor, ninguém faz igual.
Então posso afirmar que, apesar das características que eu enxergo como defeitos, o AKG K1000 não é uma lenda à toa. Sua apresentação que mistura o intimismo dos fones com o realismo das caixas de som, com estilos que não evidenciem suas falhas, é diferente de tudo o que existe no mundo do áudio.
Não é sempre que gosto dele. Mas quando gosto, reafirmo a certeza de que ele é uma verdadeira jóia, uma peça única na história dos fones de ouvido que não sai mais daqui.
UM ADENDO: CHEGANDO AO SISTEMA IDEAL
Quando comprei o K1000, comecei a usar o Cambridge 340A SE e me impressionei muito com o que ouvi. Mas acho que boa parte disso devia-se ao fato de eu estar ouvindo uma novidade, e com o tempo eu passei a perceber falhas que me incomodavam bastante. Tudo aumentou quando fui obrigado a trocar o integrado do meu quarto por um JVC A-S5. O problema é que ele também tem os médios agressivos, então o resultado foi uma reprodução incrivelmente dura e deselegante. Os graves eram presentes, mas os médios estavam léguas à frente deles, com uma dureza absurda, e os agudos ríspidos e sem uma progressão nítida a partir dos médios não ajudavam. Eu definitivamente não estava gostando do que ouvia.
Nesse momento, tinha investido num Stax SR-007 MKI, que se tornou meu fone preferido, e o K1000 ficou esquecido. No entanto, eu ainda tinha esperanças e resolvi procurar um amplificador para fones dinâmicos que pudesse empurrar o AKG e qualquer outro dinâmico que eu pudesse vir a ter em mãos. Foi quando comprei um Little Dot MKVI. Quando liguei o fone nele pela primeira vez, a decepção: não era tão diferente do JVC. Nesse momento, decidi trocar as válvulas originais (ruins) por outras melhores, e aí a situação começou a mudar.
Os médios foram colocados para trás, e o som deu uma boa arredondada, ganhou refinamento e doçura. A diferença não era gritante – mas era uma dessas situações em áudio que uma pequena mudança é suficiente para transformar a nossa percepção geral do que ouvimos. A melhora objetiva não foi grande, mas colocar os médios um pouco para trás foi o bastante para tirar o incômodo do que ouvia, e transformou a experiência em algo prazeroso. Ainda não era 100% como eu queria – alguma dureza permanecia, e o som ainda era centrado nos médios –, mas estava bem mais próximo.
Após um tempo decidido a manter o MKVI, surgiu a oportunidade de adquirir um Meier Audio Eartube, famoso pelo som exageradamente valvulado, doce e macio. Como essa é uma receita para se dar bem com o AKG, resolvi aproveitar a oportunidade, e após ouvir os dois, decidiria qual manter. O resultado já foi postado nas impressões do micro-meet: o Meier tem um som muito mais doce e redondo – maciez é a palavra chave, e faz toda a diferença. Com o Eartube, consegui chegar o mais perto possível da reprodução ideal com o AKG K1000.
Ficha Técnica
AKG K1000 – fora de produção (entre US$ 1.100 e 1.500 no mercado de usados)
Driver dinâmico único
Sensibilidade (1 mW): 74 dB SPL/V
Impedância (1kHz): 120 ohms
Resposta de Frequências: 30 – 25,000 Hz
Equipamentos Associados:
Transportes: iMac, MacMini, Marantz BD7004
DACs: Electrocompaniet ECD-1, Cambridge Audio DacMagic
Amplificação: Meier Audio Eartube, Little Dot MKVI, Marantz PM-11S2, Cambridge Audio 340A SE, JVC A-S5, Burson Audio HA-160D
Energia: AC Organizer LC111
Cabeamento: Acoustic Zen Krakatoa, Acoustic Zen Silver Reference II, Cambridge Audio Arctic, BlueJeans XLR